Gerenciamento de Obras

O gerenciamento de obras no Brasil é uma atribuição de arquitetos e engenheiros civis, regulamentada pela Lei 5.194, de 1966. Há uma série de vantagens associadas à realização do gerenciamento pelos arquitetos, especialmente quando se trata da construção de seus próprios projetos.

Assumir a gestão da obra é uma garantia de que a execução seguirá o projeto à risca, o que beneficia não apenas o autor, mas também seu contratante.

Gerenciar uma obra significa administrar, simultaneamente, o cumprimento do cronograma e a previsão financeira, gerindo profissionais que têm formações e práticas diversas. Quem assume essa função deve dominar custos, contratos, prazos, ser organizado e um bom gestor de pessoas.

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Foto por Burst em Pexels.com

Há várias escalas de gestão de uma obra. O modelo mais adequado deve ser definido previamente com o contratante e acordado contratualmente. De modo geral, há o gerenciamento total, que inclui a contratação de materiais, serviços e mão de obra: é o famoso turn key, no qual todos os serviços ficam centralizados em um único escritório.

Há também a gestão parcial, na qual alguns itens são gerenciados pelo arquiteto, enquanto outros (como a compra de insumos) ficam sob responsabilidade do cliente.

Gustavo Capriotti é graduado em Arquitetura e Urbanismo pela FAAP/SP. Possui ampla experiência na construção civil e arquitetura corporativa, com ênfase no desenvolvimento de projetos, orçamentos, planejamento e administração de obras. Possui especializações em Sistema de Gestão Integrada, Certificação de Obras e em Arquitetura Comercial.